BR-116 em Ponte Alta será interditada para detonação de rocha |
Esclarecimento sobre o Aeroporto Regional do Planalto Serrano
O Governo de Santa Catarina admite a morosidade das obras, causada pela imensa burocracia junto aos órgãos competentes, porém, destaca que a obra não está abandonada.
Ao contrário do que foi informado em reportagem veiculada no Jornal da Globo em sua edição de terça-feira, dia 10 de maio, a construção do Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, não consumiu R$ 95 milhões até o momento.
O Governo de Santa Catarina admite a morosidade das obras, causada pela imensa burocracia junto aos órgãos competentes, e tem feito todos os esforços necessários e possíveis para acelerá-las. Importante destacar que a obra não está abandonada.
Desde o início dos investimentos, há aproximadamente 15 anos, foram aplicados cerca de R$ 43 milhões pelo Estado, aí já incluídos os R$ 5 milhões liberados em maio do ano passado pelo governador Raimundo Colombo para a execução dos últimos trabalhos.
Neste momento, o aeroporto recebe a fase final do cercamento da área patrimonial e a rede de energia elétrica do terminal, dois dos principais empecilhos para a liberação do empreendimento.
A pavimentação dos acessos, do pátio interno e dos estacionamentos está pronta. A pavimentação do acesso entre a pista e a Seção Contra Incêndio e a construção da rótula da BR-116 serão iniciadas nas próximas semanas. A compra dos móveis e equipamentos do terminal está em licitação. Já o problema da falta de segurança também está resolvido com a contratação de vigilância 24 horas.
Quanto aos voos, o Governo de SC protocolou em agosto do ano passado o pedido de homologação do aeroporto junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Nos próximos dias, o governador Raimundo Colombo deverá ir pessoalmente ao Rio de Janeiro pedir agilidade ao processo na Aeronáutica.
Por fim, as tratativas entre o Governo de SC e a companhia aérea Gol foram encaminhadas. A empresa, inclusive, se comprometeu em elaborar um plano de voos para contemplar Correia Pinto, provavelmente com voos a São Paulo.
E para que a Gol passe a operar na Serra Catarinense, o Estado baixará o imposto sobre o combustível dos aviões, mesma política de incentivos que viabilizou as operações da Tam no Aeroporto Regional de Jaguaruna, no sul catarinense.
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